sábado, 28 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
O Segredo dos Punhais Voadores
Sugestão de Leitura: A Solidão dos Números Primos
A Solidão dos Números Primos
Autor: Paolo Giordano
Vencedor da 62ª edição do Prémio Strega. Menção honrosa na edição de 2008 do Prémio Campiello.
Sinopse:
Alice é obrigada pelo pai a frequentar um curso de esqui para ser forte e competitiva, mas um acidente terrível deixará marcas no seu corpo para sempre. Mattia é um menino muito inteligente cuja irmã gémea é deficiente. Quando são convidados para uma festa de anos, ele deixa-a sozinha num banco de jardim e nunca mais torna a vê-la. Estes dois episódios irreversíveis marcarão a vida de ambos para sempre. Quando estes “números primos” se encontram são como gémeos, que partilham uma dor muda que mais ninguém pode compreender.
Preço FNAC: 16,50€
"A Solidão dos Números Primos"
Escreveu sobre a crueldade da adolescência - "A Solidão dos Números Primos" - e, com 26 anos, parte à conquista do mundoUma sexta-feira à noite, num restaurante em Lisboa... um grupo de editores e jornalistas portugueses rodeavam o escritor italiano Paolo Giordano, o mais jovem autor a receber o Prémio Strega, aquele que já foi atribuído a Pavese, Moravia, Dino Buzzati, Primo Levi, Umberto Eco (uff!) e mais recentemente a Sandro Veronesi, Niccolò Ammaniti e a Giordano, em 2008, pela sua primeira obra, "A Solidão dos Números Primos" (Bertrand). Além de escritor, Giordano é físico e faz doutoramento em Física das Partículas na Universidade de Turim, cidade onde nasceu. Escreveu um romance que foi publicado pela Mondadori, foi "best-seller" em Itália, um milhão de exemplares vendidos. De repente o italiano de 26 anos apareceu na lista de finalistas do Prémio Strega e caiu-lhe no colo o mais importante prémio literário do país. Na Feira do Livro de Frankfurt, os direitos de tradução do livro, que será adaptado ao cinema, foram vendidos para 25 países.Voltando a sexta-feira... depois de passar o dia a dar entrevistas, Giordano parecia alheado num restaurante lisboeta onde todos à volta falavam em português. Foi então que uma jornalista na mesa atirou aos colegas: Giordano, tinha a impressão, era um sobredotado. O jornalista sentado a seu lado, tentando dizer "sobredotado" em italiano, virou-se para o escritor que acabara de conhecer: "Ela é demasiado tímida para perguntar, mas tem vontade de saber se és super-dotado." Giordano ficou em silêncio. Olhou atrapalhado para o tecto, hesitou. As gargalhadas desabaram sobre o equívoco. "Começaste a escrever há um ano, fizeste parte de uma banda, estás a fazer o doutoramento em física das partículas...", continuou o jornalista. "Ah, sobredotado!", disse o escritor, aliviado. "É que super-dotado pode querer dizer outra coisa."
Acessível sem ser banal
A história de Paolo Giordano é invulgar. Quis escrever um romance porque achou que "era a altura certa". Porque é que um físico, no auge da sua carreira, a meio de um doutoramento, decide escrever um livro? "Estava aborrecido. Não com a física, que é interessante... quando se está na universidade aprendemos muitas coisas, mas começamos a trabalhar e isso abranda. Temos que nos manter focados num tema que investigamos a fundo. Senti que estava a desperdiçar alguma coisa, que só estava a usar uma parte do meu cérebro. Por isso decidi fazer alguma coisa mais criativa". Começou a escrever, não porque gostasse - continua a achar que se podem fazer coisas mais divertidas -, mas porque precisava de provar algo a si próprio.Frequentou o Scuola Holden, curso de escrita criativa dirigido pelo escritor Alessandro Baricco onde conheceu Raffaella Lops que o incentivou a escrever um romance depois de ter lido os seus contos. Fez duas tentativas, não conseguiu ir além de algumas páginas. Tentou, então, escrever sem ter como objectivo "o romance". "Escrevi os dois primeiros capítulos como contos. Gostei das duas personagens, Mattia e Alice eram crianças, porque não deixá-las crescer?". Se há alguém com quem se identifica nesta história é com Mattia, o matemático obcecado por números primos. Quanto ao resto inspirou-se em histórias que lhe contaram amigos.Quando um dos seus contos foi publicado pela revista literária "Nuovi Argomenti" e conheceu o editor da Mondadori, Giordano já tinha pronto o manuscrito do romance. O editor quis publicá-lo. E se havia coisa de que Paolo estava "muito orgulhoso" era do título, "Dentro e fora de Água". É também o título de um dos capítulos, aquele em que o narrador explica que existem números primos gémeos, que são ainda mais especiais do que os outros ("são pares de números primos que estão próximos um do outro, aliás, quase próximos, pois entre eles existe sempre um número par que os impede de se tocarem realmente.")Mas quando se encontrou com o editor, a primeira coisa que este lhe disse foi que o título ia ser mudado. "Propôs-me 'A solidão dos números primos'. Achei que era um título difícil, demasiado pretensioso e discutimos. Acabei por aceitar. Ele estava certo. Não se percebe o que significa quando se lê pela primeira vez, é um título que deixa o leitor intrigado e fascinado sem perceber de que história se trata. E quando se fecha o livro, o título ainda continua a dizer-nos alguma coisa sobre o romance, talvez mais ainda."São vários os factores que fizeram deste livro um "best-seller" e o título é um deles. Mas a única coisa que Paolo controlou quando o estava a escrever, aquilo que teve sempre presente, foi o esforço para manter uma escrita simples. Para que o seu livro pudesse ser lido por qualquer pessoa: por quem só lê um livro por ano e também por críticos literários."Um dos desafios da literatura nos nossos dias é não ficar restringido a um grupo de pessoas. Eu queria que o livro fosse acessível sem se tornar banal. Esse equilíbrio é difícil de atingir. Tento ser directo quando escrevo, tento ser o mais preciso possível. Mas isto já faz parte de mim, do meu 'background'. Mais tarde, quando regresso ao texto, leio e releio, tiro todos os obstáculos que sinto na leitura."
Esquecer o prémio
As personagens, Mattia e Alice, são inadaptados. "Sim, são 'outsiders' quase toda a sua vida". Porque é que decidiu colocar na mesma história uma anoréctica e um rapaz que pratica auto-mutilação, como se juntasse todos os "freaks" num só livro? "Tive medo que isso acontecesse. Mas não o decidi". Aconteceu. No livro diz que ter 15 anos é uma idade cruel. Porquê? "Porque foi a minha idade cruel. É a primeira vez que temos que lidar com as coisas não resolvidas da infância. Mas ainda não temos liberdade para as enfrentar e ir noutra direcção. Estamos muito ligados aos pais, a meio do processo de construir a nossa identidade. É uma idade confusa. Foi uma idade de muito sofrimento para mim, por isso considero-a cruel. Mas a maneira como essa dor se expressa é geracional. Os hábitos mudam mas as hormonas da idade continuam as mesmas, acho eu, é biológico."Giordano gosta "de tratar mal as personagens, de as abanar". Optou por não entrar dentro das suas tragédias, por não se envolver emocionalmente. "Foi isto que escolhi. O último passo pode ser dado pelo leitor. Todos sentimos alguma dor dentro de nós."Quando soube que estava na lista dos finalistas do Strega, ficou assustado. "Nunca pensei que ia ganhar, era mais do que alguma vez tinha imaginado. Nessa noite estava fora de mim. Mesmo assustado. Depois de me ser atribuído o prémio pensei: 'o que vou fazer agora?' É o prémio mais importante que um escritor pode receber em Itália. Senti que podia perder a motivação para escrever mais e decidi esquecer que tinha recebido o prémio. Penso sempre que é uma coisa que aconteceu a outra pessoa."Mas aconteceu-lhe a ele, aos 26 anos.
Fonte Público
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Escola Artística Soares dos Reis
A Lenda da Escola Artística Soares dos Reis II
Carnaval...
E finalmente acabou o Carnaval! Já apanhei a dose anual de homens vestidos de mulher, fantasias de enfermeiras e mini-fadas. Mas não pensem que eu sou uma morcona que não gosto do Carnaval. Apenas o prefiro numa versão bem mais requintada!
Aqueles fatos de nylon que nem na Angelina Jolie acentam, as pinturas foleiras borratadas, as perucas que não cabem na cabeça.... são a visão do inferno!!!
Pois para mim, Carnaval é isto:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjpjZkFVG3IVRkgY8eTfRrJzyIhnmV1TIALSYXoUPnWkjTny6TXzsA_-HN4QAkFRPV9JDItRnFbi9vJxsEHhw1Yl22HtwOk3tjSLmYVRlZrbdPHRoCbzIwANjh0hK8_KwxraF4cCSQwnU/s400/VeniceShopWindow.jpg)
domingo, 22 de fevereiro de 2009
O Rigor do sr. La Féria!
My Mama always said...
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Porque é que o Abramovic despediu o Scolari?
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Fernando Valente
Luís Meireles - Flauta
Peça para Flauta Solo, do meu professor de ATC, que lá me aturou durante tês anitos... a mim e às minhas oitavas paralelas =D
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Fon Fon e Odeon de Ernesto Nazareth
Parece que o Fon Fon Fon da Deolinda foi buscar o nome a algum sítio...
Rosana Lanzelotte
Uma das mais aplaudidas artistas brasileiras, a cravista Rosana Lanzelotte destaca-se pela concepção de projetos inovadores.
Registrou em quatro CDs solo desde obras raras de Bach e Haydn até peças que lhe foram destinadas por compositores brasileiros, passando pelas sonatas inéditas do português Avondano, distinguido com o Diapason de Ouro.
Sua carreira de solista levou-a a importantes salas de concerto, como o Wigmore Hall, St. Martin-in-the-fields (Londres), Otto Braun Saal (Berlim), Palazzo Barberini (Roma) e Fundação Gulbenkian (Lisboa), além das principais salas da América Latina.
Foi a idealizadora do projeto O Amor Brasileiro, que apresentou a música de José Maurício Nunes Garcia e Sigismund Neukomm em concertos por diversas cidades da França durante o ano do Brasil em 2005.
Suas pesquisas mais recentes voltam-se para as comemorações em 2008 dos 200 anos da chegada da corte ao Brasil, cujo repertório foi buscar nas Bibliotecas de Lisboa e Paris.
É professora pesquisadora da UniRio, além de idealizadora da série Música nas Igrejas que, desde 1993, leva concertos de música clássica a todos os bairros do Rio de Janeiro.
Suas realizações na área musical a fizeram merecedora do prêmio Golfinho de Ouro, atribuído pelo Conselho Estadual de Cultura do Rio, e da comenda Chevalier des Arts et des Lettres, outorgada pelo Governo francês.
Rosana gravou o CD O Cravo Brasileiro, inteiramente dedicado a composições brasileiras deste século, das quais três lhe foram dedicadas. O CD, que inaugurou o selo UNIRIO, da Universidade do Rio de Janeiro, vem merecendo críticas elogiosas da imprensa especializada.
Oiçam aqui um excerto de Odeon (E. Nazareth) do CD Cravo Brasileiro!!!
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Esquadrão Águia
Alguém se lembra? Aquelas calças à boca de sino sempre me fascinaram =D
Da melhor música que por aí anda...
Obrigada Nuno, por me teres dado a conhecer esta música de tanta qualidade... aaaahhhh...
Superstições
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3pDlXrGQIJ2ME3XYUUs5lJoIMI4kaMBQ12JNedEbxWcHjHEdw8CRTb_M7aNrbdMmVqIJ4jfJYi_SYY-E-tL0ysSeMtJlcT1E4owKkaTKaC-ROP2gsgX1_6EqqobUhQOfGlwRM_S-G75U/s400/Pal%C3%A1cio+de+Belvedere+(27).jpg)
(ó pa mim toda pimpona, numa típica manhã de Agosto em Viena =P em 2005)
Pois vos garanto que não toquei em nada disso =p e lá estou eu!
E até aposto que quem lá foi mexer, nunca mais lá volta a por os pés =D
Tretas...