sábado, 29 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
A história de... Nuno Cernadas
É sempre bom ver Portugueses que dão cartas além fronteiras. Muito mais gratificante quando esses talentos são fruto do meu querido Conservatório! =)
Muitos parabéns senhor Cernadas!
Aos 21 anos, participou pela primeira vez num concurso internacional de piano e entre cem participantes de vários países obteve o 1.º lugar na competição. "Foi uma alegria enorme", diz.
Foi ao som de Scriabin e de Rachmaninov que o júri do concurso internacional "Pro-Piano-Romania", realizado em Junho passado, em Bucareste, Roménia, atribuiu o 1.º prémio ao jovem pianista portuense Nuno Cernadas, 21 anos, estudante da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE). "Quando vi a classificação na pauta nem queria acreditar. Foi uma alegria enorme. Não estava a contar com tal distinção. O concurso teve três eliminatórias e, durante três dias consecutivos, sucederam-se as provas do júri. Foram dias desgastantes", contou, entre o entusiasmo contido e o prazer da vitória.
Admirador de vários pianistas da cena mundial, como Sokolov, o russo que, em Maio passado, encantou o público da Casa da Música (foram precisos seis "encores" para o pianista sair de cena...), e de Ivo Pogorelich, o jovem estudante do Porto continua a ensaiar peças e partituras de compositores admirados no Mundo inteiro, como Chopin, Schumann, Scriabin. "Não fiquei entusiasmado com os elogios. Não entro em euforias. O caminho é longo e tortuoso", avisou, enquanto anunciava a vontade de continuar a estudar na Alemanha, um país de tradições culturais na arte e cultura musicais. "A minha experiência anterior, em Budapeste [onde ao abrigo do Programa Erasmus frequentou a Liszt Academy of Music], foi positiva e como tal gostava de repetir", confessou, sem antes manifestar algumas notas de tristeza pelo facto de Portugal ainda ter um "longo caminho a percorrer" em termos de exigência musical.
"O nosso país tem pouca tradição no domínio da música. Por exemplo, quando estava em Bucareste, a agenda cultural oferecia, em média, cinco concertos diários de música clássica, todos gratuitos para estudantes. A música faz parte da cultura e vivências da Hungria, tal como o futebol faz parte de Portugal".
Diferenças à parte, o jovem pianista admite voltar a sentir mais notas de alegria e continuar a participar em certames internacionais destinados a "ganhar experiências" e contactos com professores de piano mundiais. "O futuro constrói-se de forma séria e comprometida. Não tenho grandes projectos. As oportunidades aparecem e desaparecem com facilidade", insistiu o jovem pianista. E, sem tempo a perder, sentou-se ao piano da ESMAE e tocou, outra vez, notas de contentamento diante da peça de Liszt.
in jn.pt
Muitos parabéns senhor Cernadas!
Aos 21 anos, participou pela primeira vez num concurso internacional de piano e entre cem participantes de vários países obteve o 1.º lugar na competição. "Foi uma alegria enorme", diz.
Foi ao som de Scriabin e de Rachmaninov que o júri do concurso internacional "Pro-Piano-Romania", realizado em Junho passado, em Bucareste, Roménia, atribuiu o 1.º prémio ao jovem pianista portuense Nuno Cernadas, 21 anos, estudante da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE). "Quando vi a classificação na pauta nem queria acreditar. Foi uma alegria enorme. Não estava a contar com tal distinção. O concurso teve três eliminatórias e, durante três dias consecutivos, sucederam-se as provas do júri. Foram dias desgastantes", contou, entre o entusiasmo contido e o prazer da vitória.
Admirador de vários pianistas da cena mundial, como Sokolov, o russo que, em Maio passado, encantou o público da Casa da Música (foram precisos seis "encores" para o pianista sair de cena...), e de Ivo Pogorelich, o jovem estudante do Porto continua a ensaiar peças e partituras de compositores admirados no Mundo inteiro, como Chopin, Schumann, Scriabin. "Não fiquei entusiasmado com os elogios. Não entro em euforias. O caminho é longo e tortuoso", avisou, enquanto anunciava a vontade de continuar a estudar na Alemanha, um país de tradições culturais na arte e cultura musicais. "A minha experiência anterior, em Budapeste [onde ao abrigo do Programa Erasmus frequentou a Liszt Academy of Music], foi positiva e como tal gostava de repetir", confessou, sem antes manifestar algumas notas de tristeza pelo facto de Portugal ainda ter um "longo caminho a percorrer" em termos de exigência musical.
"O nosso país tem pouca tradição no domínio da música. Por exemplo, quando estava em Bucareste, a agenda cultural oferecia, em média, cinco concertos diários de música clássica, todos gratuitos para estudantes. A música faz parte da cultura e vivências da Hungria, tal como o futebol faz parte de Portugal".
Diferenças à parte, o jovem pianista admite voltar a sentir mais notas de alegria e continuar a participar em certames internacionais destinados a "ganhar experiências" e contactos com professores de piano mundiais. "O futuro constrói-se de forma séria e comprometida. Não tenho grandes projectos. As oportunidades aparecem e desaparecem com facilidade", insistiu o jovem pianista. E, sem tempo a perder, sentou-se ao piano da ESMAE e tocou, outra vez, notas de contentamento diante da peça de Liszt.
in jn.pt
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