domingo, 23 de maio de 2010

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sem papas na língua

Bento XVI é um Papa que está a marcar decisivamente a vida da Igreja nestes dias em que o Mundo vive momentos de grande incerteza e turbulência. Homem de coragem, não volta a cara aos graves problemas da sociedade e do catolicismo.
Fala da pedofilia, "o maior pecado da Igreja", dos cem anos da República e da liberdade que a Igreja conquistou entre 1910 e 1926, dezasseis anos de ditadura jacobina,e da crise de valores e princípios agravada pela crise económica e financeira internacional. É evidente que muitos laicos não gostam de Bento XVI. É evidente que alguns sectores do catolicismo não gostam da sabedoria, da clareza e da firmeza de Bento XVI. Uns e outros rejubilam com a crise da Igreja na Europa. Mas esquecem-se de que a Europa laica e social está à beira do precipício.


Por:António Ribeiro Ferreira, Jornalista

Os parvos do costume

O Papa Bento XVI chega amanhã a Portugal e um bando de meninas e meninos prepara-se para distribuir 28 mil preservativos à entrada das missas no Terreiro do Paço, em Lisboa, e na Avenida dos Aliados, no Porto.
É evidente que o referido bando excluiu Fátima por motivos mais do que óbvios. A caridade cristã e a inteligência aconselham que ninguém responda a estas miseráveis provocações. Mas como o povo católico que vai estar no Santuário no dia 13 é muito mais genuíno nas suas manifestações de Fé e de revolta, percebe-se que o tal bando de inúteis tenha eliminado Fátima do seu roteiro folclórico.

É que Deus, na sua infinita misericórdia, de certo perdoaria algumas ‘arrochadas’ bem dadas nos parvos do costume. Só se perdiam as que caíssem no chão.


Por:António Ribeiro Ferreira, Jornalista
in www.cmjornal.xl.pt/